A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é uma das principais bancas organizadoras de concursos do País. É ela também que realiza os Exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Vamos trazer algumas dicas sobre esta banca e de como ela cobra os principais assuntos. Confira!

Em 20 de dezembro de 1944, surgia a FGV, um instituto de ensino com o objetivo inicial de qualificar profissionais para a administração pública e privada do País. Além dos cursos de pós-graduação, a instituição avançou pelas áreas da pesquisa e da informação. Há alguns anos, organiza também algumas das seleções públicas de órgãos federais, estaduais e municipais, sendo hoje considerada uma das bancas mais importantes e respeitadas do Brasil.

Normalmente as questões da prova objetiva são de múltipla escolha, ou seja, há cinco alternativas e o candidato precisa escolher apenas uma como correta. Uma exceção são as questões discursivas e específicas que pedem estudos de caso, como é o caso da OAB.

Algumas seleções são compostas de duas ou mais fases, e nesse caso o candidato deverá acertar no mínimo 50% da prova objetiva para passar para a próxima etapa.

Os enunciados costumam ser longos e cansativos, exigindo uma maior concentração. Os textos são bem trabalhados e o vocabulário repleto de linguagem metafórica. Muitas vezes o candidato precisará interpretar o enunciado para entender exatamente o que está sendo pedido. Uma dica boa é ler bastante, sempre, para se acostumar a textos grandes que devem aparecer na sua prova.

A FGV geralmente não segue um padrão nos concursos que organiza. Algumas provas podem ser mais complexas e outras de fácil compreensão, vai depender do nível de exigência do órgão que solicita o concurso.

A banca não costuma repetir questões de outras seleções e pode variar muito no conteúdo cobrado. Fique atento também às bibliografias exigidas, pois elas são cobradas e citadas com frequência nas provas da banca.

Prepare-se para questões relacionadas ao cargo que você irá disputar, pois a FGV tem a tradição de valorizar questões ligadas à rotina da função que você está concorrendo no concurso público.

Estude todos os itens do edital, pois a FGV normalmente não deixa nenhum item de fora da prova. As questões costumam ser distribuídas proporcionalmente de acordo com os assuntos exigidos.

É muito comum as provas cobrarem aqueles itens de rodapé dos livros. Por isso, estude cada matéria do concurso de forma abrangente, mesmo que um assunto pareça supérfluo.

Esteja atento também a nomenclaturas, pois elas muitas vezes são cobradas pela organizadora.

- LÍNGUA PORTUGUESA: também traz textos longos e com linguagem metafórica para interpretação e gramática.

* GRAMÁTICA: dentre os assuntos mais abordados, estão as orações subordinadas e coordenadas, uso de conectivos, cobrança de vocabulário e estudos sintáticos ligados ao texto, uso dos porquês, formação de palavras e sinônimos e regência.

* INTELECÇÃO DE TEXTO: a maioria dos textos são temas referentes a política e economia.

* REDAÇÃO OFICIAL: o Manual de Redação da Presidência da República é muito cobrado nas provas da FGV. Não deixe de lê-lo.

– DIREITO: é muito comum serem cobrados casos práticos e aplicações reais da lei. Porém, a banca também traz questões multidisciplinares envolvendo o texto de lei. A cobrança doutrinária da legislação está sempre presente, sobretudo em provas de nível superior ou no Exame da Ordem. Estude casos recentes e julgados das cortes brasileiras. A jurisprudência é cobrada constantemente.

Para aquelas seleções em que há a prova dissertativa, a banca estipula um limite de até quatro questões por exame, sendo o limite máximo de 60 linhas para responder cada uma delas.

A dica é ler bastante sobre os assuntos que serão cobrados e embasar sua resposta com conhecimento de autores conceituados, para provas que você tem conhecimento de fato da matéria.