Após quase quatro meses de iniciado, o pregão eletrônico para contratar a empresa que vai organizar o próximo concurso de servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ainda não chegou ao fim. Seis bancas já foram eliminadas do processo licitatório, por não se adequarem às exigências do pregão. A atual arrematante é a CKM Serviços, 7ª colocada. Mas essa história pode ganhar um novo capítulo.
O presidente do TJPE, desembargador Leopoldo de Arruda Raposo, autorizou, através de um despacho publicado no Diário Oficial do órgão do dia 21/10, a ida do juiz assessor José Alberto de Barros Freitas Filho até São Paulo para participar de uma reunião com representantes da Fundação Carlos Chagas (FCC) nesta quinta (27) e sexta (28).
Ainda não se sabe o teor desta reunião, mas acredita-se que pode ser uma tentativa do órgão de que a FCC seja a organizadora do concurso. A banca concorreu ao pregão do TJPE, mas ficou em 11º lugar na disputa.
De acordo com a Lei no 10.520/2002, a chamada Lei do Pregão, o pregoeiro pode negociar diretamente com um proponente para que seja obtido preço melhor, desde que pelo menos as três primeiras ofertas não sejam aceitáveis ou se os licitantes desatenderem às exigências habilitatórias.
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