Ontem saiu o gabarito do concurso que fiz. Foi um concurso que eu quis muito, mas, por alguma razão, não consegui me dedicar a ele como tinha planejado tantas e tantas vezes. Ia estudar de manhã, das 05h às 6h30, hora em que teria que parar para trocar de roupa tomar café e ir trabalhar. Depois chegaria em casa, descansaria um pouco e ficaria no batente das 20h até 24h. Seria cansativo sim, muito, mas ei, a recompensa seria beeeem maior. Não deu. O sono bateu, a preguiça chegou e os problemas atrapalharam. Não estudei tudo o que tinha me prometido estudar, muito menos tudo o que o edital pedia.

O resultado? Errei vinte questões. De sessenta! Obviamente um resultado desanimador. Chorei. Mas depois pensei: nem tenho o direito de chorar. Não me esforcei ao máximo, não dei tudo de mim. Faltou gana, faltou luta, faltou disposição. Então, ao invés de me lamentar, vou seguir em frente e mudar meu jeito de estudar. Vou fazer feito tantos concurseiros de sucesso, que trocavam o dia pela noite, a semana pelos fins de semana e feriados. Vou sofrer com todos esses esforços? Vou. Mas como já dizia aquele quadro que enfeitava as academias nos anos 90: “No pain, no gain” (sem dor, não tem recompensa). Aprendi a lição.